domingo, 9 de dezembro de 2012

O novo começo

Relatos de agradecimento de um jornalista recém-formado

A última aula, por Débora Cissoto: uma sala vazia, vários corações cheios de esperança.

Há quase quatro anos, eu me propus a realizar um desafio. E não era o de me formar em jornalismo apenas, pois essa meta eu já desejava alcançar antes, desde os tempos de ensino médio (concluído em 2003). O meu desafio principal era ser um profissional de comunicação que fizesse a diferença entre os demais e pudesse acrescentar coisas importantes a vida das pessoas.

Passada essa primeira semana do mês de dezembro, encaro a impressionante realidade de que esse desafio começou agora. E o melhor de tudo: entre 2009 e 2012, fiquei um bom tempo na faculdade, conheci várias pessoas, aprendi várias novidades, precisei abrir mão de algumas coisas para ganhar outras e descobrir, enfim, o quanto o meu desafio será possível de ser realizado.

Mas não será fácil. Afinal, o que é fácil, quando se fala em desafios? No meu caso (e de outros colegas, recém-formados) só a preparação já não saiu barato. Enquanto muitas pessoas, com idade como a minha ou mais jovens, gastaram seu tempo em diversão e bens de consumo material, eu investi o mesmo valor - ou mais - em estudo, conhecimento, amadurecimento pessoal e um acervo que será bastante útil e ninguém poderá tirar de mim.

Esse caminho, aliás, eu não percorri sozinho. Durante todo tempo, contei com companhias especiais, as quais jamais imaginei conhecer. Pois conheci e foi um prazer, na imensa maioria dos casos. Que o digam os registros em fotos, as comemorações, os reconhecimentos, as conversas, as discordâncias e concordâncias que ainda espero levar para o resto dos meus dias, tanto em representação física, quanto na memória. Uma prova cabal para os críticos do quanto vale a pena recorrer a academia também para garantir toda a qualificação necessária - e representada por um papel chamado diploma -  com o intuito de ser um bom jornalista.

Ser um bom jornalista, um ótimo jornalista e que faça a diferença, de fato, dependerá exclusivamente de mim, das minhas iniciativas, das minhas experiências e da atenção dedicada à voz do meu coração. Por isso, quero começar com tudo. Por isso escrevo esse texto: para não esquecer de nada e para sempre lembrar até onde quero chegar e com quem quero estar.

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