TV aberta tem novos concorrentes na briga pela audiência
Maiores opções de entretenimento e as mídias digitais incentivam a fuga de telespectadores, segundo crítico de TV
A assistente de relacionamento Janaina Leal tem consciência disso, e assume que, a alguns anos atrás, assistia mais TV. No entanto, “hoje essa realidade mudou devido ao acumulo de tarefas”. Diante desse cenário, o crítico de TV Nelson Gonçalves Junior explica que o numero de brasileiros na classe média aumentou na última década, formando “um público, que quer experimentar tudo o que não tinha acesso”.
Há espectadores demonstrando percepção quanto a essas mudanças, como Débora Spaolonsi que é funcionária de uma empresa de Contact Center. Na sua opinião “hoje não há mais fidelidade por determinado canal, pois a concorrência dinamizou o mercado televiso”. Uma preocupação a mais para as emissoras de TV, no intuito de não perder lucro, segundo Nelson Gonçalves Junior. O crítico de TV ressalta que os patrocinadores estão descobrindo na interação das redes sociais uma nova oportunidade de divulgação.
Com relação à programação veiculada pelas emissoras hoje, Nelson lamenta a postura dos produtores “de apenas fingir que criança não vê TV”. No seu ponto de vista, “exibir desenhos enlatados com dois ou três jovens apresentadores não é produção de conteúdo”. Tal situação, segundo ele, justifica o fato de haver canais infantis entre as maiores audiências da TV por assinatura, outra alternativa aos canais abertos que deixou de ser luxo e virou hábito.
Contudo, Nelson concluí que a integração entre televisão e internet, já exemplificada por algumas experiências bem sucedidas, fará com que cada indivíduo construa o seu “Horário nobre” - momentos do dia no qual as emissoras concentram seus principais programas. Para ele, “o horário nobre como conhecemos hoje vai morrer”.
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