Mal se imagina que a condição estabelecida pela deficiência possa ser medida em valores. Mas, aos poucos, o mercado e o governo descobrem o preço que ela pode cobrar de uma pessoa
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Livre Acesso: projeto acadêmico de sucesso. |
Manter o cão-guia, trocar o pneu da cadeira de rodas, ajeitar a prótese..." Como bem enumerou o advogado, especializado em questões previdenciárias, Daniel Monteiro, não são poucos os detalhes que geram na pessoa com deficiência uma preocupação a mais, quanto aos gastos financeiros. E o tempo? Se pensarmos nas necessidades de um paraplégico para se levantar, tomar banho, se colocar na cadeira ou carregar sua bateria, sendo ela elétrica, fica fácil imaginar as horas gastas a mais, se comparadas com as de uma pessoa comum. E tempo também é dinheiro!
De acordo com Monteiro, ainda não existe alguma medição sobre os custos adicionais gerados a partir de alguma deficiência. No entanto, a iniciativa para contabilizá-lo já foi idealizada. É o “projeto ‘Custo Adicional da Deficiência’ da Secretária (dos Direitos da Pessoa com Deficiência) com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP)”. O principal objetivo do projeto é “levantar o quanto custa a mais para pessoa com deficiência ter a deficiência”, explica o advogado. Enquanto isso, alternativas paralelas são colocadas a disposição, para que essas pessoas possam custear algumas necessidades.